quinta-feira, 30 de abril de 2009
Medo
sábado, 18 de abril de 2009
PUOOOOOOOOOTA QUE PARIU!
Não sei se isso acontece com todo mundo, mas existem certos momentos na minha vida nos quais a única frase que consegue defini-los é “PUTA QUE PARIU!”. Essas 3 palavrinhas meio que me acompanham com uma certa freqüência, sabe? Meu último momento PQP aconteceu essa semana. Ele foi assim, ó:
Estava na aula com mais umas 40 pessoas na turma (lembrem-se desse número, 40!!!). Depois de quase 3 horas seguidas de cânceres e coisas do tipo (pois quando eu tenho aula, eu tenho aula!), uma das professoras resolve levantar e fazer uma homenagem a uma das outras professoras presentes por todos os títulos que ela tem e por ter sido homenageada agora com o título de cidadã ludovicense.
Ela falou, falou, falou e se emocionou tanto falando da outra, que começou a chorar.
Eu, muito emotiva, me emocionei com a cena. Achei linda aquela demonstração de amizade. Quase que eu choro junto...
Aí, no final de todo um lindo discurso que parecia não ter fim, a turma começa a bater calorosas palmas. Até aí, nada de mais, né? Né! Mas o que acontece?
A cearense-louca-com-cara-de-retirante da minha amiga, que estava sentada uma carteira depois da minha, vira pra mim, ainda batendo palmas (como todo o resto da turma) e diz: “Vamo levantar?”
Eu, num momento de educação e de reconhecimento exagerado pelo sucesso dos outros, não penso duas vezes e respondo que sim.
Foi aí que a merda aconteceu!
A cearense-louca-com-cara-de-retirante e eu levantamos, a amiga-solidária que estava entre nós duas, pra não dar uma de mal-educada, levantou junto. MAS SÓ NÓS 3 LEVANTAMOS! NUMA SALA COM MAIS DE 40 PESSOAS, SÓ NÓS 3 LEVANTAMOS!
PUOOOOOOOOOOOOTA QUE PARIU!
E como se isso já não bastasse, no momento em que levantamos, as palmas imediatamente pararam. Simplesmente pararam! Quando eu olhei pro lado e vi que só nós estávamos em pé, minha vontade era de abrir minha bolsa e enfiar a cara lá dentro.
Como a merda já tava feita mesmo, o quê que eu ia fazer? Bater palmas! Afinal, foi pra isso que eu levantei. Depois de 6 palminhas do trio de loucas-bem-educadas, sentamos e começamos a desfrutar de nosso momento de fama.
Eu, iludida, crente que ninguém tinha visto nada, quase morri quando vi que as amigas atrás de mim e alguns outros espalhados pela sala quase caíam de suas cadeiras de tanto que riam de nossas caras.
Eu própria não me agüentei e passei uns 30 minutos rindo da situação.
E só o que eu conseguia dizer pra quem comentava a situação era: “Não posso fazer nada se eu sou educada, tá?”
Mas aí vocês podem pensar: "Ah! Essas coisas o povo esquece rapidinho." Não, não esquecem não!
No outro dia as pessoas me cumprimentavam alegremente. Como? COM PALMAS!!!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Mesmo na merda
Não vou te mentir que tenho uma certa inveja de pessoas assim. Sou um pouco deveras pessimista. Mas também, acho que tenho motivos pra isso. Sabe aquela síndrome de DPEB (Desgraça Pouca É Bobagem)? Pois é, ela aparece com uma certa freqüência em minha (boa) vidinha. Não acredita? Pois vou provar.
meu colchão inflável tava furado. Todas as vezes que eu esquecia esse fato e me jogava nele com tudo era mais um hematoma que eu colecionava;
depois de tudo isso ganhei um sabonete de sal grosso pra ver se a uruca ia embora. O que foi embora? A hidratação da minha pele! A bichinha ficou seca, seca, seca de marré-marré.
Vocês conseguem entender agora o motivo de eu ter me tornado essa pessoinha pessimista que sou hoje? Eu não consigo ser um Jamal da vida (do filme Slumdog milionaire) e ficar morto de feliz mesmo estando na merda (literalmente).