domingo, 24 de maio de 2009

Bracinhos fortes






É fato! Nós, os “POLARYS BRAGAS”, temos algum problema com academias.
Há duas semanas voltei a freqüentar a academia (a mesma onde o autor do “Né verdade?” , tentando perder mais peso, quis arrancar as duas pernas fora, fatiando-as na esteira) .
Tudo estava indo muito bem, até que nesta quinta-feira...
Não sei se vocês já repararam, mas eu tenho braços um pouco volumosos/rolicinhos. Eu sempre achei que eles eram assim por acúmulo de tecido adiposo, mas de uns tempos pra cá tenho ficado em dúvida sobre isso.
O 1º acontecimento que me fez duvidar da composição de meus “bracinhos” foi o belo dia em que, ao tentar ajustar a tela do monitor do PC, ele veio abaixo com os 4 pininhos que o seguravam na base quebrados.
Até aí, tudo bem. Pois depois eu descobri (como desconfiei desde o início devido à reação pouco-nervosa de meu irmão revoltado) que ele já estava quebrado, eu só fui o bode expiatório que levou a culpa.
Só que minha teoria foi colocada à prova de novo, quando na academia, empolgadíssima por já estar terminando minha série, fui inventar de fazer exercícios numa tal de cadeira flexora. Beleza! Eu tinha costume de fazer, não teria problema com isso.
Sentei no aparelho, ajustei o peso, a distância pra colocar as pernas e, quando fui me “prender” (quem conhece o aparelho sabe que a gente tem que se “prender” ao aparelho por uma barra que fica em cima das coxas da gente). Tudo bem. Me “prendi” ao aparelho, mas como tava folgado, resolvi puxar um pininho que tinha na máquina, pra barra ficar mais apertada. Deu certo! Eu, enfim, estava presa! O problema? Eu puxei com tanta força o pino, que o arranquei! E o pior: ele sumiu! Ouvi uma zoada na hora em que eu puxei, mas não o vi mais!
Aí bateu o desespero! Chamei a instrutora doida de lá. Ela veio, riu de mim e começou a procurar o pininho. Pininho este que ela também não achou. Tudo bem, né? Eu já tinha quebrado o aparelho, não podia fazer nada, aí ela me disse pra fazer o exercício em outro aparelho. Foi aí que eu me lembrei! COMO!? EU TÔ PRESA!!!!! Sim, queridos amigos, eu estava presa! Não conseguia sair do aparelho pq as minhas pernas estavam sendo apertadas pela tal da barrinha.
Aquilo foi me agoniando, a barrinha parecia a cada minuto fazer mais força nas minhas pernas, me veio o pensamento: “Jesus, vou perder minhas pernas! Vão ter que chamar os bombeiros pra serrar ou o aparelho ou as minhas pernas!”. Que aperreio!
Mas foi aí que a instrutora doida, mas também inteligente, deu a idéia de eu sair pela lateral da máquina. Como!? Me remexendo feito uma doida pra que meu corpo fosse escorregando pela lateral da máquina. Não vou te mentir, me senti uma minhoca, um jumentinho daqueles que se vê em estradas que ficam se esfregando nas coisas pra poder se coçar...Foi ridículo! O que importa é que em pouco tempo eu estava livre daquele monstro que queria decepar minhas pernas.
Depois disso, meu irmão ficava olhando pra mim, rindo e me chamando de fortinha. E é claro que a 1ª coisa que ele fez ao chegar em casa foi contar pra papai e mamãe, né?
Ai,ai...
Só sei que no dia seguinte, mesmo com o aparelho já consertado, mudei de máquina. Vai que a cadeira-flexora-comedora-das-pernas-dos-outros quer as minhas de novo, né? ; )
Peixinhux e até o próximo post!

domingo, 17 de maio de 2009

Jogaçooooooooooooooo




Hoje foi o 1º dos, no mínimo (se não formos pra semi-final e final, o que acho bem difícil), 4 jogos do campeonato de futebol de praia feminino do qual minha turma na facul tá participando. Sim, pq nós achamos que além de uma bolsa lindinha como essa aí, a bola também pode servir para se jogar com ela.




Treinamos apenas duas vezes, os treinos foram bons mas nenhum lance como aquele do Nilmar do Internacional surgiu (pq agora que eu sou jogadora, tenho que fazer referências futebolísticas, né?).


Pelo contrário. A goleira titular (e única do time até então) quase quebra a mão (com direito à imobilização e fisioterapia), a meio-de-campo estrompou a unha e tá sangrando feito doida até hoje e eu fiquei uns dias sem andar direito por causa de uma dor na coxa direita.




Mas gente... Vocês não sabem o que acontece hoje, no dia D.




Simplesmente vencemos de 8 a 2! 8 a 2, isso mesmo! E não (só) pq o outro time era ruim, mas a gente jogou muito bem mesmo! Muiooooooooooooooooto bem mesmo, eu diria! A torcida se empolgou com as jogadas de classe, nós nos empolgamos com os gols que iam saindo... Gente, foi tudibom!




Sobre a minha atuação eu não preciso nem falar, né? Absolutamente SEN-SA-CIO-NAL! Estou sendo chamada de Gamarra (zagueiro paraguaio que jogou no Internacional e que é visto como um dos maiores zagueiros que o futebol já viu), só pra vocês terem noção. Huhauhau. E como já não bastava eu não deixar as adversárias fazerem o gol, ainda curtia com a cara delas com embaixadinhas espetaculares durante o jogo (as imagens falam mais que mil palavras). Huhauhuah. E entre uma jogada espetacular e outra, não deixava de conferir se o olho tava borrado ou não, né? Pq a gente não pode perder nunca a classe...




Mas sim. Vou indo pq nem só de futebol vive a minha pessoa. Xô ir estudar pq carreira de jogador de futebol é meio limitada, né?




Peixinhux a todos vocês!




Ah, o próximo jogo é sábado que vem, lá na Litorânea às 15h lá num bar em frente à Casa do carangueijo. Fiquem à vontade pra comparecer e prestigiar a nossa equipe.




P.s.: as informações que aqui constam sobre futebol eu tive o trabalho de procurar no Google, então se houver algum erro, a culpa é dele, tá? ;)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

There's no place like home!


Arrumando minhas coisas essa semana, encontrei uma agenda que usava na época em que morei fora (pra quem não sabe morei 8 meses “all by myself” em Caxias-MA).

Dentre muitas das coisas repetitivas nela escritas, a vontade de voltar pra casa é, com certeza, o assunto mais freqüente de todas as minhas “conversas” com ela.

Não que morar fora não seja algo muito bom, pelo contrário, é uma experiência única, uma oportunidade de criar um mínimo de juízo e amadurecimento.
Fora as outras coisas boas nisso, né? E não falo só de não ter que dar satisfações a alguém, mas de tudo. De almoçar na hora que quer (se quiser), de se dar ao luxo de esquecer a toalha de banho no quarto e sair nua do banheiro sem se preocupar de alguém te ver, de ficar bêbada tamanha segunda-feira sem ter que ouvir sermão/conselho de mãe dizendo que não é dia de se fazer isso, de não ter que se explicar pros pais em relação a um tal de um abaixo-assinado pra me tirarem da minha rua (apesar de não parecer, eu era uma ótima vizinha), de não ser importunada pelo piado/canto da sabiá do teu pai, de não acordar com raiva com tua mãe esmurrando a porta e mexendo no trinco (pior zoada que existe às 6:30h da manhã, acreditem!)... Tudo isso é muito bom mesmo!

Mas como tudo na vida, morar só e longe de casa também tem um lado ruim. Os domingos duram 48 horas e tua única companhia, muita das vezes é só o Faustão mesmo. A comida do restaurante e a que tu fazes na tua casa na pressa não têm o mesmo sabor da de casa. A voz da mãe pelo telefone não é a mesma que “ao vivo e a cores”. O pai já não pode brigar como antes (e mostrar, da forma dele, que se importa contigo) porque o interurbano é caro. O irmão não pode te apoiar da mesma maneira porque 5h de viagem te separam dele. Os amigos já não contam contigo da mesma maneira e, nem você com eles, porque amizade é melhor quando você tem alguém do lado pra te abraçar. O seu quarto é invadido com os bagulhos da casa e o seu guarda-roupa é abarrotado de roupas dos outros.

E aí é inevitável não bater a nostalgia. Inevitável!

E você se apóia em quem pode. Nas novas amizades, num namorado, nos estudos, na possibilidade de voltar pra sua casa através de um novo vestibular...

Tudo isso te dá força. Força não só pra conseguir aproveitar a distância de casa da melhor forma possível, mas também pra não desistir do caminho que pode te trazer de volta.

Só pra terminar o post, um fragmento de uma música que toda vez que eu ouvia, lembrava de casa.
“Há um vilarejo ali/ Onde Areja um vento bom/ Na varanda, quem descansa/ Vê o horizonte deitar no chão/ Pra acalmar o coração/ Lá o mundo tem razão/ Terra de heróis, lares de mãe/ Paraiso se mudou para lá...”




Nostalgia: vem de "nostos" (em Grego, "retorno para casa") mais "algia" ("dor, aflição") - o suave sofrimento que nos traz a lembrança das coisas passadas, da casa irremediavelmente perdida.