domingo, 26 de julho de 2009

Cafufa, Mandrake... NOITE S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L!











“ -- Mas, Thayssa, quando vocês vão pra praia, vocês ficam onde?
-- Na praia, mãe!
-- Mas em que bar?
-- A gente não fica em bar, mãe.
-- E onde vocês ficam, minha filha?
-- Na praia, mãezinha.
-- Mas onde? Na areia!? Lá embaixo!?
-- Não, mãe. No chão, no calçadão. Êêêêê (expressão para demonstrar alegria com a espontaneidade de nosso programa)! ”















E assim começou a minha noite de sábado.



Saímos daqui de casa, meu amigo-irmão-que-se-ilude-que-tá-magérrimo, aquela amiga-doida-que-vai-de-salto-alto-e-fino-pro-Reviver e eu, em direção à praia. No caminho, paramos para buscar a amiga-doida-que-quando-tá-caindo-se-segura-nos-outros-e-diz-“não-cai!”, fizemos algumas outras paradas estratégicas (leia-se comprar pizza, comprar gelo, arranjar copos, essas coisas básicas sem as quais um ser humano não normal não vive).


Fomos “a la praia, ôôôôô”. Paramos, nos instalamos e fizemos nosso picnic (tapetes do carro colocados no chão, bundas nos tapetes, caixa de pizza aberta, refri nos copos descartáveis, inexistência de guardanapos, essas coisas...)


Tuuuuuuudo bem. Forramos nossos estômaguinhos e nos pusemos a beber. A amiga-doida-que-quando-tá-caindo-se-segura-nos-outros-e-diz-“não-cai!” com seu amigo Jhonnie Walker (Black que a pobre insistia em dizer que era Black), amigo-irmão-que-se-ilude-que-tá-magérrimo ficou bebericando também o Jhonnie e amiga-doida-que-vai-de-salto-alto-e-fino-pro-Reviver e eu ficamos no tal do licor de Amarula.


Bebemos, bebemos, bebemos... Às 11h saímos de lá para buscar outro amigo, o amigo-topogigio-que-não-mora-mais-aqui-e-que-insistia-em-falar-sobre-sexo-no-Mandrake.


Pegamos a pequena criança em sua casa, paramos pra comprar mais bebida e para que eu fosse ao banheiro. Mas é lógico que as coisas não seriam assim tão simples, né? Paramos lá naquele posto no retorno da Cohama. Fui correndo atrás de um banheiro. Banheiro do térreo? Trancado, gradeado e com cadeados! Beleza! Tem outro lá em cima. Escada? Trancada! Trancada! Com grades e cadeados! Agora me diz, como diabos alguém tranca uma escada!? Pra quê trancar uma escada, gente!?


Tudo bem. Compramos as cachaças e fomos embora. Na praia paramos no 1º bar que vimos. Um daqueles que tem sinuca. Fui correndo pro banheiro, as duas amigas atrás. Fiz meu xixi, saí e fiquei esperando as duas fazerem o mesmo. Enquanto espero, resolvo dar um look no bar. Achei estranho. Homens pra um lado, mulheres pro outro. O que é isso? Aí comecei a ver umas coisas estranhas, umas meninas se abraçando muito carinhosamente, falando coisinhas no ouvido umas das outras, coisa e tal. Foi aí que entendi. Ahhhhhhhh, tá. Virei o rosto, fiquei encarando o vazio enquanto as amigas saíam. Vai q uma pensa q eu tou encarando e vem me cantar? Melhor nao correr esse risco. Saímos.


Agora tuuuuuuuuuuuuuuudo bem. Já tinha feito xixi, vamos voltar a beber!


Paramos o carro no mesmo lugar em que estávamos antes, organizamos o picnic de novo e recomeçamos a beber. Copos e copos e copos mais tarde, o amigo-topogigio-que-não-mora-mais-aqui-e-que-insistia-em-falar-sobre-sexo-no-Mandrake, dá a sugestão de jogarmos Cafufa.




Concordamos prontamente! Avisei sobre a regra de que, quando uma pessoa erra, quem disser a ela “bebe”, bebe junto. Começamos a jogar. Copos e mais copos depois, erros e mais erros, “bebes” e mais “bebes” depois, a galera começou a ficar um pouco deveras feliz. Muuuuuuuuuuuuuito feliz, eu diria. Eu, experiente que sou no Cafufa desde a época do cursinho (saudades da galera do Medicina Vip do Einstein Renascença. Sim, pq eu sou VIP desde o cursinho, hauhuahua.), não errava nunca, até que devido a um comentário que desviou a minha concentração, errei. Errei no Cafufa que substituiria o 7, vocês acreditam? Realmente o comentário tirou a minha concentração, mas tudo bem.


Os péssimos de matemática que não sabiam os múltiplos do número 7 amigos então resolveram brincar de um tal de Mandrake.


Antes de passar para o Mandrake, algumas coisas observadas durante o Cafufa:
- A amiga-doida-que-vai-de-salto-alto-e-fino-pro-Reviver tem muuuuuuuuita dificuldade em dizer números terminados em 4. Muita mesmo. O 24 iniciou os problemas dela, depois o 34. Ela nunca conseguia falar e acabva bebendo.


-O amigo-irmão-que-se-ilude-que-tá-magérrimo e a amiga-doida-que-quando-tá-caindo-se-segura-nos-outros-e-diz-“não-cai!”, no início, não conseguiam se libertar da palavra “bebe” “que não se deve mencionar num jogo envolvendo bebidas”, mas depois foram responsáveis pela maior exposição de sinônimos de tal vocábulo que já vi em todos os tempos.


- Quanto a mim... Bom, eu realmente sou muito boa no Cafufa! Só bebi uma vez (pq alguma coisa boa tinha que acontecer pra mim, né? Amém!).


Ok, ok. Vamos prosseguir. Primeiramente, deixa eu explicar como é a brincadeira. Assim, alguém começa falando uma palavra, qualquer palavra. A próxima pessoa tem que falar alguma coisa relacionada à palavra anterior e por aí vai. Na hora que alguém se revoltar, diz: “Mandrake”. É aí que o bicho pega. O último a dizer uma palavra começa: “eu disse tal palavra, pq fulano disse aquela palavra” e assim vai. Quem não lembrar da palavra que disse ou da palavra dita pela pessoa anterior bebe! Simples assim.


Começamos. Palavras, palavras, e muitas outras palavras depois, as pessoas mais alegres ainda, muitas verdades descobertas por meio da brincadeira, besteiras que nos faziam, literalmente, rolar no chão, garrafas vazias, pessoas passando mal, sugestão de alguém pra se pegar a garrafa vazia de Amarula pra encher com o conteúdo expelido por alguém (já que tal conteúdo era constituído, basicamente, por tal bebida alcoólica), essas coisas...


No final, certas seqüências de palavras associadas já eram tão freqüentes, que todos já sabiam o que o próximo ia falar. O que aprendemos com o tal do Mandrake:
- A amiga-doida-que-tá-caindo-se-segura-nos-outros-e-diz-“não-cai!” quando desequilibra, se encosta nos outros e diz: “Amigo(a), não cai!”.


- A amiga-doida-que-vai-de-salto-alto-e-fino-pro-Reviver tem sérios problemas. É uma pessoa estranha. A vez dela era depois do amigo-topogigio-que-não-mora-mais-aqui-e-que-insistia-em-falar-sobre-sexo-no-Mandrake. Quando ele disse: “bom”, o quê que aconteceu? Ah, palavra fácil. Era só dizer qualquer coisa que fosse boa pra ela, né? Mas o que acontece? Ela, simplesmente, não fala nada. Ãhn!? Como assim!? Né? Né. Tudo bem. Após algumas rodadas, o amigo-topogigio-que-não-mora-mais-aqui-e-que-insistia-em-falar-sobre-sexo-no-Mandrake diz: “amor”. Ela poderia dizer qualquer coisa, né? Paixão, coração, casal, falar o nome de alguém, algo do tipo. O que acontece? O que acontece? Ela nada mais (/Leila Lopes mode off) falou. Calou-se. Aí eu não me agüentei. “Ô, mermã! Coisa triste! Além de não ter nada de “bom” na vida, tu também não tem nada que te lembre “amor”? Ave Credo! Odoiá, minha mãe! Are baba!”.


- Além disso, a amiga-doida-que-vai-de-salto-alto-e-fino-pro-Reviver é preconceituosa em relação à diferença de idade em relacionamentos. A pessoa antes do amigo-topogigio-que-não-mora-mais-aqui-e-que-insistia-em-falar-sobre-sexo-no-Mandrake disse “amor”, ele então, romântico como ele só, diz o nome da pessoa que namora, aí o que acontece? A amiga-doida-que-vai-de-salto-alto-e-fino-pro-Reviver vira e diz: “vovó!”. Hauhuahuahu. Como assim, Bial!? A diferença de idade entre eles é só de 15 anos. Besteira! Só uma debutante entre eles, oras!


Gente, só sei que foi muito engraçado, muito mesmo. Só estando lá pra saber. Mas como quis vocês ficassem curiosos com o que foi dito, fiz questão de fazer esse post. Além disso, serviu também pra matar a curiosidade de todos que me perguntavam o que tinha acontecido de tão sensacional na minha noite (no meu MSN tinha colocado como mensagem pessoal, o seguinte: “PUTA DA NOITE SEN-SA-CIO-NAL!”).

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